quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Huáscar Barradas & Maracaibo (Venezuela) - Encuentros - 2004


Prosseguindo o que foi anunciado na postagem anterior, postamos agora este álbum do grupo venezuelano Huáscar Barradas y Maracaibo, liderado pelo flautista Huáscar Barradas, comemorando a vitória do "Sí" no recente referendo feito na Venezuela.
Neste disco, o grupo é formado por:
Huáscar Barradas - flauta;
Elvis Martínez - baixo e backing-vocal;
Jorge Polanco - cuatro e backing-vocal;
César Orozco - taclados e piano;
Fernando Valladares - bateria, percussão e teclados.
Faixas
1-Onda 925 (Barradas)
2-Habanera (da ópera "Carmen") (Bizet/Barradas) - com Angela e Mermelada Bunch
3-Mereng Miles (Barradas)
4-Pavo Real - com Rafael "Pollo" Brito (César del Avila)
5-Anhelante (José Sifontes)
6-My Favorite Things (Richard Rodgers)
7-Joropo Bachiano (baseado no Presto da Sonata #1 em Sol menor para violino solo, de J.S. Bach) (Bach/Barradas)
8-Serenata Criolla (Serenata/Criollisima) (Luis Laguna)
9-Chimbangleando (Barradas)
10-Canción para Kú (Barradas)
11-Morrocoy (Vytas Brenner)
Destaque pras faixas: "Habanera", versão bem interessante da música, com ótimas interpretações vocais e uma introdução de hip-hop que pode parecer estranha a alguns, mas que caiu bem, na minha opinião; a descontraída "Pavo Real"; a linda "Chimbangleando"; e, encerrando, a "progressiva" "Morrocoy".
Encerro, como fiz na postagem anterior, com igual torcida pra que a Venezuela se encaminhe bem, na trilha da soberania, da solidariedade e do verdadeiro progresso.
Notícia sobre a vitória do "Sí":
Uma opinião a respeito:
Axé, meus irmãos.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Savia Andina (Bolivia) - El Espíritu de los Andes - 1995


(Apesar de ter iniciado as postagens do blog seguindo a linha dos países que formam o Mercosur, a ordem de publicação não vai seguir à risca essa lógica - como aliás não vem seguindo, já que não se deu conforme a entrada de cada nação no bloco. Por isso, a atual postagem vem com um grupo boliviano, e vai ser seguida logo depois por uma postagem com algo da Venezuela. Ainda assim, a lógica de certo modo é seguida, já que ambos os países têm uma relação estreita com o Mercosur - a Bolívia, juntamente com o Chile, é associada ao bloco desde 1996, e a Venezuela em breve deve se tornar um Estado Parte. Preferi não seguir essa lógica por conta dos eventos que ocorrem nos países a que este blog se dedica, aos quais pretendo sempre fazer referência.)
Em vista da promulgação da Nova Constituição boliviana, publico esta postagem divulgando esse bom disco do grupo boliviano Savia Andina ("Seiva Andina").
Faixas
01-Mi Querido Potosí
02-Huellas del Alma
03-Impresiones
04-Chuquituy
05-Selección de Música Selecta
06-La Mentirosita
07-Castañita
08-Vivo Enamorado
09-Selección de Música Oriental
10-Espera
11-Si Quieres Ser Moreno
12-Adiós Amigo Hermano
13-Palomitay, Vidita
14-Mis Flores Negras
15-Sueño del Amor
16-Canelita
17-Sonqoy T'ickita
Integrantes
Oscar Castro
Gerardo Arias
Rafael Arias
Donato Espinoza
Edwin Herrera
Destaque pras faixas "Selección de Música Selecta", "La Mentirosita", "Castañita", "Vivo Enamorado", "Palomitay, Vidita" e "Sonqoy T'ickita".
Página do grupo:
Visite também:
(Tive alguns problemas com esta página! =] Boa sorte pra vocês.)
Encerro com o desejo de que se cumpram as palavras de Evo:
“Aquí se acabó el pasado colonial. Aquí se acabó el neoliberalismo. Aquí se acabó el latifundismo. Mandaremos y gobernaremos como nos pide el pueblo boliviano, y el pueblo ha refundado Bolivia”.
Notícia sobre a Promulgação:
Axé, meus irmãos.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Arco Iris (Argentina) - Inti Raymi - 1973



Espero não causar frustração a ninguém, mas, encerrando os "Estados Partes" do Mercosur, não é um grupo de tango, huayno, milonga ou qualquer outro estilo argentino que lhes trago. A banda argentina que lhes apresento é uma grande representante do que se costuma chamar Música Progressiva! A Argentina tem uma forte tradição Progressiva, sendo inclusive o país onde esse "estilo" (apesar de eu, como muitos outros, achar que este termo não cai bem pra algo tão diverso como o Progressivo) melhor se manteve durante os anos 80, quando, no restante do mundo, o Prog sofreu uma certa desvirtuação, se aproximando bastante da música radiofônica mais comum e deixando um pouco de lado seus elementos de experimentação e erudição musical. Dizem que essa excepcionalidade argentina nos anos 80 se deveu à Guerra das Malvinas, quando as músicas inglesas sofreram restrição nas rádios, o que impediu o conhecimento da nova onda Neo-Prog por parte dos argentinos.
O grupo Arco Iris durou do fim dos anos 60 ao fim dos anos 70, sendo um dos grandes responsáveis pela popularização daquilo a que chamam Rock en Español (apesar de eu, como um amigo virtual meu, suspeitar muito dessas rotulações). Sugiro que escutem essa banda sem tentar ver nela qualquer outra das clássicas e que tenham noção de que se encontram diante de, sim, mais uma banda clássica! A sonoridade deles é única (aliás, isso parece ser bem comum entre os progueiros argentinos), às vezes sequer parecendo se tratar de uma banda de Prog! Portanto, caso algum resquício de preconceito (ou forte ideologia anti-imperialista, a qual eu respeito) impeça você de escutar essa banda, garanto que se você escutar não vai achar ela tão diferente das demais coisas que posto ("postarei", pois o blog ainda é muito novinho) por aqui!
Explicando o título, "Inti Raymi", é o nome de uma festa tradicional inca, em celebração ao Deus-Sol, Inti. Informações básicas aqui:
O álbum Inti Raymi conta com:
Ara Tokatlian - saxofone, órgão e vocal;
Gustavo Santaolalla - guitarras e vocal;
Guillermo Bodarampe - baixo;
Horacio Gianello - bateria e percussão.
Faixas:
1-Elevando una plegaria al sol (Inti Raymi)
2-En nuestra frente
3-Maritimaria
4-La Pastora de los peces
5-Abran los ojos
6-Adonde iras, camalotal
7-Solo como el cardón
8-No quiero mirar atrás
9-Elevando una plegaria al sol (Inti Raymi)
Destaque pros solos de sax, pras percussões e pras faixas Maritimaria, Adonde irás, camalotal, Solo como el cardón e No quiero mirar atrás (que voz!). Não sei quem faz a voz feminina em La pastora de los peces.
Axé, meus irmãos.